Futuros do café caem após encontro Lula-Trump e previsão de chuvas no Brasil

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Os preços do café registraram queda nas bolsas internacionais na manhã desta segunda-feira (27), refletindo a perspectiva de que o encontro realizado neste domingo (26) entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump possa resultar na isenção da taxa de 50% sobre as exportações brasileiras para os Estados Unidos.

Segundo informações da Bloomberg, na semana passada os contratos futuros do café tiveram alta significativa devido à redução dos estoques brasileiros nos EUA, atingindo o menor nível desde 2020. Além disso, a ameaça do presidente americano de impor tarifas sobre a Colômbia, outro grande exportador, também influenciou o mercado.

Lula confirma diálogo positivo com Trump

A agência Reuters destacou que o presidente Lula classificou a reunião como positiva. Ele afirmou que as equipes dos dois países iniciarão imediatamente as discussões sobre tarifas e outros assuntos comerciais, reforçando a expectativa de ajustes que podem favorecer os exportadores brasileiros de café.

Chuvas no Brasil reforçam tendência de baixa

A previsão do Climatempo indica mudança no tempo em grande parte do interior do Brasil nesta semana. Uma frente fria avança pelo Sul do país e atinge o Sudeste entre segunda e terça-feira, levando chuvas às principais regiões produtoras de café. Esse cenário climático contribui para a pressão de baixa nos preços do grão nos mercados internacionais.

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Cotação dos principais contratos

Por volta das 9h30 (horário de Brasília), os contratos futuros apresentavam os seguintes movimentos:

  • Café arábica:
    • Dezembro/25: queda de 445 pontos, cotado a 398,55 cents/lbp
    • Março/26: baixa de 565 pontos, a 377,40 cents/lbp
    • Maio/26: recuo de 615 pontos, a 361,70 cents/lbp
  • Café robusta:
    • Novembro/25: recuo de US$ 62, cotado a US$ 4.509/tonelada
    • Janeiro/26: baixa de US$ 63, a US$ 4.494/tonelada
    • Março/26: desvalorização de US$ 50, a US$ 4.428/tonelada

O cenário combina fatores políticos e climáticos que reforçam a volatilidade do mercado do café, influenciando tanto os investidores quanto os exportadores brasileiros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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