Em crítica direta ao governo Mauro Mendes, Taques acusa prioridade equivocada de recursos e alega desinteresse no combate a facções criminosas.

Governo Mauro Mendes prioriza roda-gigante; PM fica na fila de espera

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O advogado e ex-governador de Mato Grosso Pedro Taques (sem partido) voltou a cobrar publicamente a convocação dos mais de 1.200 aprovados restantes no concurso da Polícia Militar, realizado em 2022. Em uma publicação em sua conta no Instagram, Taques criticou a gestão do governador Mauro Mendes (União) pela demora no chamamento, insinuando que há falta de interesse no fortalecimento da segurança pública.

O concurso, que aprovou 1.800 candidatos, teve apenas 600 convocações realizadas até o momento. Os outros 1.200 permanecem aguardando a chamada.

Para o ex-governador, a situação reflete uma escolha de prioridades equivocada por parte do governo estadual. “O Governo não tem interesse ‘em fortalecer mecanismos eficientes para lutar contra as facções criminosas que dominam o Estado'”, escreveu Taques. Em seguida, fez uma comparação direta com obras do executivo: “Mauro Mendes prefere gastar R$ 2 bilhões em um parque pra rico; R$ 70 milhões só em uma roda gigante”.

A postagem assumiu um tom de confronto político. “Precisamos de gente séria na política e que não tenha medo de falar e de fazer, mesmo que isso incomode vossa majestade Mauro Mendes. Não podemos ter medo de falar a verdade”, disparou.

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Taques, que também foi senador e procurador da República no estado, aproveitou para fazer um contraponto com sua própria gestão, que encerrou em 2019. Ele afirmou que deixou o governo “com o patrimônio menor do que quando entrou. Diferente de muitos políticos que ficam milionários no poder”. O ex-governador completou observando que “muitos absurdos” acontecem na Segurança Pública de Mato Grosso.

A cobrança reforça a pressão sobre o governo Mauro Mendes acerca de uma demanda recorrente de setores da sociedade: o reforço efetivo do efetivo policial no estado. A postagem de Taques coloca o tema novamente em evidência, misturando a crítica política à defesa operacional da corporação.

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