O governador Mauro Mendes (União) afirmou que os serviços atualmente realizados na Santa Casa de Misericórdia serão transferidos para nova estrutura do Hospital Central, com administração do Hospital Albert Einstein. O anúncio foi feito nesta terça-feira (3), durante evento de assinatura de convênio com a prefeitura de Várzea Grande na área da saúde.
Segundo o governador, a transição ocorre devido à inauguração do Hospital Central, que será a principal unidade de saúde pública do Estado. A mudança permitirá a ampliação dos atendimentos, com melhor estrutura e gestão.
“Vamos transferir todos os serviços da Santa Casa, ampliando todos os serviços, praticamente, para o Hospital Albert Einstein, que vai ser o maior Hospital Central. O governo vai remodelar toda essa estrutura”, disse Mendes.
Ele também mencionou que a permanência no prédio da Santa Casa representa alto custo aos cofres públicos.
“É uma unidade que custa mais de R$ 400 mil por mês ao governo. Então, estamos tomando uma medida responsável para que possamos avançar com uma estrutura melhor e mais eficiente”, pontuou.
Ainda segundo Mendes, a migração dos serviços também tem relação com o controle direto que o Executivo estadual passou a ter sobre outras unidades de referência.
“Assumimos o Hospital de Câncer e ampliamos de forma significativa os serviços lá. E agora, essa semana, vamos assumir o Hospital Geral. Isso nos dá mais controle e capacidade de oferecer um atendimento melhor à população”, completou.
O governador destacou que, mesmo com a saída da Santa Casa, os serviços oncológicos não serão prejudicados, pois o tratamento contra o câncer está concentrado no Hospital de Câncer, que já está sob responsabilidade do Estado.
A transferência definitiva das atividades será feita gradualmente, conforme os novos espaços forem estruturados e equipados.
A Santa Casa de Misericórdia, instituição filantrópica histórica de Cuiabá, continua operando com recursos do Governo do Estado, além de apoio pontual das esferas municipal e federal, e da iniciativa privada. Não há, até o momento, uma data oficial para o encerramento das atividades no local.