A sociedade cuiabana já não leva o vereador Dilemário Alencar a sério. Nos bastidores da política, seu nome virou piada. Agora, seu silêncio diante de escândalos de corrupção só reforça a desconfiança sobre suas reais intenções

Vereador Dilemário Alencar: do cabidão de empregos ao silêncio cúmplice

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Logo no início da desastrosa gestão do prefeito Abílio Brunini, Dilemário tentou emplacar uma série de parentes em cargos comissionados — tanto na Prefeitura quanto na Câmara Municipal. Seu cunhado foi beneficiado, e sua esposa ocupa um cargo na Secretaria de Educação do Estado, também por indicação política. Esse seria o mesmo paladino da ética que se gaba em discursos?

A contradição fica ainda mais evidente diante do escândalo que envolve seu aliado direto, o vereador Joelson, o “Sargento”, acusado de cobrar propina para liberar um empreendimento de R$ 180 mil. Enquanto a cidade esperava um posicionamento firme, Dilemário preferiu o silêncio: não emitiu nota, não deu entrevistas, não defendeu os cofres públicos que diz proteger com tanto fervor nos microfones.

A omissão é, no mínimo, vergonhosa. E levanta uma pergunta inevitável: quem é o outro vereador citado por Joelson na conversa com o empresário? Se continuar calado, Dilemário se afunda junto com os que compactuam com a podridão. Porque, em política, silêncio também é escolha.

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E a verdade, cedo ou tarde, vem à tona.

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