Ele afirma que andamento depende do MP E TCE

Secretário de Infraestrutura de Mauro Mendes reconhece não ter prazo para conclusão das obras do BRT

foto: JLSiqueira

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Obras do BRT seguem sem prazo definido, afirma secretário de Infraestrutura de MT

O secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Marcelo Padeiro, afirmou nesta segunda-feira (17) que ainda não há previsão para a conclusão das obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT). Segundo ele, o avanço dos trabalhos depende de análises burocráticas conduzidas pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ainda assim, Padeiro acredita que as obras possam ser finalizadas dentro da atual gestão do governador Mauro Mendes (União Brasil).

A declaração foi feita durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), convocada pelo deputado Lúdio Cabral (PT). “O Ministério Público e o Tribunal de Contas estão fazendo as análises necessárias, e quanto mais rápido responderem, melhor. […] Esperamos que, dentro deste governo Mauro Mendes, consigamos concluir todas as obras. O corredor mais fácil de ser concluído é o do Terminal do CPA até o Terminal do Aeroporto”, explicou o secretário.

Durante a audiência, Padeiro também atribuiu parte dos atrasos à gestão anterior do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), alegando que a administração criou “insegurança jurídica” e prejudicou o andamento dos trabalhos. “Se você não tem segurança jurídica, tem um problema sério. Você amanhece, passa a tarde e anoitece com problemas”, afirmou.

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No início de fevereiro, o contrato com o consórcio responsável pelas obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande foi rescindido por descumprimento de obrigações contratuais. Após um rompimento amigável, a empresa comprometeu-se a concluir os serviços necessários para garantir a trafegabilidade na avenida do CPA dentro do prazo de 150 dias. Caso o acordo não seja cumprido, está prevista uma multa de R$ 52 milhões.

O governador Mauro Mendes informou que pretende contratar mais de uma empresa para a execução das obras, dividindo os serviços em lotes, estratégia que, segundo ele, permitirá maior agilidade e especificidade na entrega dos trabalhos. (com informações VGNotícias)

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